Estou apenas tateando entre as brumas, não consigo me achar, fui jogado
no mar da confusão, qual é o meu nome?
Meu nome é tempo, sou um diamante trincado.
Uma entidade feminina me fez uma marca, (desgraçada) não guardo rancor quase que
nenhum.
Ouço os ruídos da cidade me chamando, não vou, não vou; sei dos seus perigos.
Mesmo os homens santos ferem.
Milagres são para os iluminados e ricos, para nós, a dor e o vazio, o nada.
As cores, todas elas não eram para trazer paz e alegria?
Não sei dizer, não enxergo entre as brumas!
Ainda não me encontrei como ser humano, sou apenas uma coisa ruim, jogada no
mar da confusão.
Não me culpem, apenas sigo o sistema, talvez eu perca pontos num programa de televisão.
Alguém tenta me salvar me chamando para o mundo real, mas eu já estou viciado em
fake news, sou apenas um drogado em contos da carochinha.
Até que se queime todas as chances de redenção não haverá luz no mundo, jogue-se no
mar agora!
Minha amiga morte vem me visitar, mas não me leva (desgraçada), pra onde vou, onde estou?
Ela me diz: você está no Brasil, querido!
terça-feira, 26 de maio de 2020
quarta-feira, 20 de maio de 2020
Sou água, quero ser vinho.
Na beira do riacho, fico imóvel vendo as águas passarem no tempo que não volta.
Como o redemoinho das águas, que giram, batem nas pedras e apenas vão embora.
Penso que sou como a água, que roda, grita e luta, que quando acuada e destruída,
evapora e renasce como chuva.
Quantas vidas terei que ter em um minuto, se cada vez que penso em você eu morro?
Como a água, eu apenas passei na sua vida, você não bebeu de mim.
A gota de orvalho eterna dependurada na ponta do capim, sou eu a sua espera.
Não quero mais ser como a água, quero ser vinho.
O mesmo que enebria e conquista.
O mesmo que chama e vai buscar, seja o que for.
O que tem cor.
Que dizem ter um corpo que é infinito, mas breve.
Que tem sabor, que o tempo só melhora.
Não quero ficar imóvel se posso flutuar nas mentes em pensamentos, às vezes nada
ortodoxos.
Um portal de fantasias e desejos ocultos pela mansidão de um riacho.
Uma explosão de atitudes e buscas pela melhor forma de amor.
Quero meu tempo de volta.
Não quero ser água.
Não quero você.
Quero ser vinho!
Como o redemoinho das águas, que giram, batem nas pedras e apenas vão embora.
Penso que sou como a água, que roda, grita e luta, que quando acuada e destruída,
evapora e renasce como chuva.
Quantas vidas terei que ter em um minuto, se cada vez que penso em você eu morro?
Como a água, eu apenas passei na sua vida, você não bebeu de mim.
A gota de orvalho eterna dependurada na ponta do capim, sou eu a sua espera.
Não quero mais ser como a água, quero ser vinho.
O mesmo que enebria e conquista.
O mesmo que chama e vai buscar, seja o que for.
O que tem cor.
Que dizem ter um corpo que é infinito, mas breve.
Que tem sabor, que o tempo só melhora.
Não quero ficar imóvel se posso flutuar nas mentes em pensamentos, às vezes nada
ortodoxos.
Um portal de fantasias e desejos ocultos pela mansidão de um riacho.
Uma explosão de atitudes e buscas pela melhor forma de amor.
Quero meu tempo de volta.
Não quero ser água.
Não quero você.
Quero ser vinho!
sábado, 16 de maio de 2020
Dias felizes.
A promessa silenciosa, ignorada mas incômoda, sempre
presente nas contas a pagar.
Tantas coisas por se fazer ainda, viagens, aventuras, curiosidades
a serem desvendadas.
Muitas coisas já me são impossíveis, mesmo o exercício da paciência
tem que ter limites.
Mas o tempo passa inexorável e meu incômodo aumenta.
O suicídio emocional do fracasso é só mais um passo para a beira
do abismo, será que pulo?
A desesperança bate a porta do velho coração.
O tempo nos puni pelos erros, felizmente a maturidade nos ensina
que sempre poderemos ser felizes com o que temos.
Aí, alguém diz: dias felizes virão. Sim, virão, eu sei!
Sempre teremos mais uma chance.
Mesmo que o inverno da vida seja duro, ainda assim será apenas mais
um inverno, e passará como os outros.
Aceitar a si mesmo é o primeiro passo em direção contraria ao buraco.
O segundo, certamente, é aceitar outras pessoas como são.
E se você fez promessas a si mesmo, não esqueça que você é apenas um nadinha contra
um universo de adversidades, você já é um herói, viva sua vida.
Seja feliz com o que você tem, e faça outras pessoas felizes também.
Tudo que já se passou, bom ou ruim, só viverá na lembrança, viva as boas.
Não ande por um caminho que não seja o seu, as pedras te falarão e enxugarão suas lágrimas.
Seguir o coração é apenas mais um caminho, o amor machuca, mas a gente sobrevive,
a razão totalitária pode ser sem graça.
Não pense no dia seguinte, pode estar chovendo e ser uma noite fria.
Viva sua vida hoje.
Aí, alguém diz: dias felizes virão. Sim ,virão, eu sei!
presente nas contas a pagar.
Tantas coisas por se fazer ainda, viagens, aventuras, curiosidades
a serem desvendadas.
Muitas coisas já me são impossíveis, mesmo o exercício da paciência
tem que ter limites.
Mas o tempo passa inexorável e meu incômodo aumenta.
O suicídio emocional do fracasso é só mais um passo para a beira
do abismo, será que pulo?
A desesperança bate a porta do velho coração.
O tempo nos puni pelos erros, felizmente a maturidade nos ensina
que sempre poderemos ser felizes com o que temos.
Aí, alguém diz: dias felizes virão. Sim, virão, eu sei!
Sempre teremos mais uma chance.
Mesmo que o inverno da vida seja duro, ainda assim será apenas mais
um inverno, e passará como os outros.
Aceitar a si mesmo é o primeiro passo em direção contraria ao buraco.
O segundo, certamente, é aceitar outras pessoas como são.
E se você fez promessas a si mesmo, não esqueça que você é apenas um nadinha contra
um universo de adversidades, você já é um herói, viva sua vida.
Seja feliz com o que você tem, e faça outras pessoas felizes também.
Tudo que já se passou, bom ou ruim, só viverá na lembrança, viva as boas.
Não ande por um caminho que não seja o seu, as pedras te falarão e enxugarão suas lágrimas.
Seguir o coração é apenas mais um caminho, o amor machuca, mas a gente sobrevive,
a razão totalitária pode ser sem graça.
Não pense no dia seguinte, pode estar chovendo e ser uma noite fria.
Viva sua vida hoje.
Aí, alguém diz: dias felizes virão. Sim ,virão, eu sei!
quarta-feira, 13 de maio de 2020
É tudo verdade!
Houve um tempo em que se dizia: a verdade está lá fora!
Procure e a encontrará.
Sempre procurei, e sempre os encontrei.
Cinquenta anos antes de ouvir essa frase.
Tão simples, só olhar para cima, observar com atenção o passado.
Na verdade, eles me encontraram, me deixaram saber que existem, mas não
me disseram nada.
Foi a pior coisa que me aconteceu, saber e não conhecer!
Não sei que utilidade uma criança de sete anos poderia ter para eles na época.
Só lembro de um clarão, uma inconsciência, muita dor e medo.
Hoje, sei o que aconteceu comigo depois disso; na época, eu não sabia, era uma criança.
Minhas percepções aumentaram num grau absurdo, podia prever coisas dias antes de acontecerem, mas não sabia o que era isso.
Só ficava assustado, com medo do que não conhecia.
Lembrando que estamos no ano de mil novecentos e setenta.
Sonhava que podia voar, que lia mentes, muito complicado tudo isso.
Depois de um curto período, parece que perdi essas anomalias para uma pessoa normal, mas
mantive a empatia com o desconhecido.
No ano de mil novecentos e setenta e nove, eu os vi no céu, pela primeira vez, de muitas.
Morava com uns amigos e, ao sair do nosso pequeno quarto para dar uma mijada na grama,
olhei para cima, hábito que sempre tive.
Era de madrugada, eles chegaram numa velocidade incrível, e simplesmente pararam alguns
quilômetros acima de minha cabeça.
Meu coração parecia que ia sair pela boca, ainda tive tempo de acordar uma testemunha preguiçosa
para ver aquilo.
Do mesmo jeito que chegaram, foram embora, foi mágico.
Hoje consigo entender o que me acontecia quando criança, vultos, vejo até hoje.
Só não entendo porque ainda tenho medo.
Agora existem videos, até as grandes potências estão mostrando o que antes era guardado a
sete chaves.
Sei que um dia será inevitável o contato, eles virão!
Sim, eles existem, para o bem ou para o mal, não sei!
Já tive muitas experiências em minha vida, já vi muita coisa, mas isso é uma outra história.
Só sei que estão chegando, e ainda tenho medo!
Continua...
Procure e a encontrará.
Sempre procurei, e sempre os encontrei.
Cinquenta anos antes de ouvir essa frase.
Tão simples, só olhar para cima, observar com atenção o passado.
Na verdade, eles me encontraram, me deixaram saber que existem, mas não
me disseram nada.
Foi a pior coisa que me aconteceu, saber e não conhecer!
Não sei que utilidade uma criança de sete anos poderia ter para eles na época.
Só lembro de um clarão, uma inconsciência, muita dor e medo.
Hoje, sei o que aconteceu comigo depois disso; na época, eu não sabia, era uma criança.
Minhas percepções aumentaram num grau absurdo, podia prever coisas dias antes de acontecerem, mas não sabia o que era isso.
Só ficava assustado, com medo do que não conhecia.
Lembrando que estamos no ano de mil novecentos e setenta.
Sonhava que podia voar, que lia mentes, muito complicado tudo isso.
Depois de um curto período, parece que perdi essas anomalias para uma pessoa normal, mas
mantive a empatia com o desconhecido.
No ano de mil novecentos e setenta e nove, eu os vi no céu, pela primeira vez, de muitas.
Morava com uns amigos e, ao sair do nosso pequeno quarto para dar uma mijada na grama,
olhei para cima, hábito que sempre tive.
Era de madrugada, eles chegaram numa velocidade incrível, e simplesmente pararam alguns
quilômetros acima de minha cabeça.
Meu coração parecia que ia sair pela boca, ainda tive tempo de acordar uma testemunha preguiçosa
para ver aquilo.
Do mesmo jeito que chegaram, foram embora, foi mágico.
Hoje consigo entender o que me acontecia quando criança, vultos, vejo até hoje.
Só não entendo porque ainda tenho medo.
Agora existem videos, até as grandes potências estão mostrando o que antes era guardado a
sete chaves.
Sei que um dia será inevitável o contato, eles virão!
Sim, eles existem, para o bem ou para o mal, não sei!
Já tive muitas experiências em minha vida, já vi muita coisa, mas isso é uma outra história.
Só sei que estão chegando, e ainda tenho medo!
Continua...
sábado, 9 de maio de 2020
Rainha.
Ainda tenho medo do escuro. Onde anda você, para me dar coragem?
Sinto saudades do teu colo, do teu cheiro, das batidas fortes do teu coração.
Da segurança de quem me deu a vida e sempre me protegeu.
Quando fico assim, entristecido pela vida, busco forças nas nossas lembranças,
nos teus ensinamentos, na sua fibra.
Você nunca se abalou com as adversidades, sempre teve soluções para os piores
problemas.
Nunca deixou de me dar carinho, amor!
Não me importo de já estar adulto, ainda choro de saudades suas.
Você é a falta, o buraco em minha alma que jamais será preenchido, nunca!
Lembro que ainda no finalzinho você disse: fica com Deus, meu filho.
Mesmo com todas as dores, eu ainda era sua prioridade, motivo de suas preocupações.
O mundo não tem mais a sua companhia, você mora comigo, te fiz uma casinha dentro
do meu coração.
Num dia que nem hoje, vou te visitar, e vamos rir muito de tudo que vivemos juntos,
vamos lembrar das coisas boas e fazer troça das ruins, pois já terão passado.
Lembrar de tomar o teu café com bolo.
Mãe, num dia que nem hoje, eu só queria estar no teu colo, sentir o teu cheiro e
ouvir as batidas fortes do teu coração.
Sinto saudades do teu colo, do teu cheiro, das batidas fortes do teu coração.
Da segurança de quem me deu a vida e sempre me protegeu.
Quando fico assim, entristecido pela vida, busco forças nas nossas lembranças,
nos teus ensinamentos, na sua fibra.
Você nunca se abalou com as adversidades, sempre teve soluções para os piores
problemas.
Nunca deixou de me dar carinho, amor!
Não me importo de já estar adulto, ainda choro de saudades suas.
Você é a falta, o buraco em minha alma que jamais será preenchido, nunca!
Lembro que ainda no finalzinho você disse: fica com Deus, meu filho.
Mesmo com todas as dores, eu ainda era sua prioridade, motivo de suas preocupações.
O mundo não tem mais a sua companhia, você mora comigo, te fiz uma casinha dentro
do meu coração.
Num dia que nem hoje, vou te visitar, e vamos rir muito de tudo que vivemos juntos,
vamos lembrar das coisas boas e fazer troça das ruins, pois já terão passado.
Lembrar de tomar o teu café com bolo.
Mãe, num dia que nem hoje, eu só queria estar no teu colo, sentir o teu cheiro e
ouvir as batidas fortes do teu coração.
sábado, 2 de maio de 2020
Amor.
Me sinto como num caminho sem fim, sem paradas pra descansar, nem causos
pra contar.
Me sinto cansado desta estrada, aqui tudo parece que é morto e solitário, não
tem cor, não tem barulho, é tudo meio que morno.
Parece até que os viajantes, vendo a tristeza do lugar, não param muito tempo,
nem apeiam e nem pernoitam.
De cima do meu cavalo, perguntei ao velho na varanda de uma casinha simples,
por que, daquele lugar ser aquela desgraceira toda.
Tudo era cinza, meio russo, não tinha uma flor colorindo os campos, o povo triste e
carrancudo
O velho me olhou ressabiado, com má vontade me falou que ali não era assim, era
muito diferente, não faz nem um ano o povo sorria e mostrava os dentes.
Que nos campos tinham tanta flor, que o cheiro de perfume era tão forte que chegava
até a sufocar.
Era tudo verdinho, dava pra sentir de longe a maciez do capim, os bichos tudo gordinho.
De manhãzinha os passarinhos deixavam o povo doido de tanto barulho e cantoria.
Que aquele lugar era abençoado, tinha uma menina que era santa, nascida no mato, amiga
de tudo quanto era bicho, ajudava os véio, os passarinhos andavam assentados no seu ombrinho.
Fazia remédio pros doentes e plantava flor na beira da estrada.
Educada e prestativa, a menina era adorada por toda a vila, nunca se viu por aqui criatura tão
divina.
Mas, um dia bem cedinho chegou do norte um povo esquisito e bruto, com o gado erado, guiado
no berrante e tratado no chicote.
O peão mais novo, de primeira comitiva, quis fazer uma graça ao chegar no vilarejo, esquecendo
da boiada, e tiro pra cima foi metendo, a boiada estourou, levando no peito tudo em seu caminho.
Na ponta dos cascos, tudo que era vivo foi se acabando.
Foi então que a menina santa, pra salvar um cachorrinho, pulou na frente da boiada, coitadinha, foi
seu último ato de bondade.
Depois que a boiada passou, estavam ela e o cachorrinho mortos, os dois abraçadinhos.
Não teve uma pessoa daqui que não foi no velório, na missa e no enterro da menina santa.
Foi tudo muito triste, de cortar o coração. Até hoje o povo chora e reza pra ela com emoção.
Ficamos sabendo que até a boiada minguou e sumiu pelo caminho, nunca chegando na fazenda.
Esse lugar como o senhor está vendo, também se acabou, toda vida, toda alegria foi embora
com a morte da menina.
Eu, de cima do cavalo, com lágrimas escorrendo pelo rosto, perguntei ao véio: me diga uma
coisa, qual o nome dessa menina?
O véio também chorando, respondeu: amor, o nome dela era amor!
pra contar.
Me sinto cansado desta estrada, aqui tudo parece que é morto e solitário, não
tem cor, não tem barulho, é tudo meio que morno.
Parece até que os viajantes, vendo a tristeza do lugar, não param muito tempo,
nem apeiam e nem pernoitam.
De cima do meu cavalo, perguntei ao velho na varanda de uma casinha simples,
por que, daquele lugar ser aquela desgraceira toda.
Tudo era cinza, meio russo, não tinha uma flor colorindo os campos, o povo triste e
carrancudo
O velho me olhou ressabiado, com má vontade me falou que ali não era assim, era
muito diferente, não faz nem um ano o povo sorria e mostrava os dentes.
Que nos campos tinham tanta flor, que o cheiro de perfume era tão forte que chegava
até a sufocar.
Era tudo verdinho, dava pra sentir de longe a maciez do capim, os bichos tudo gordinho.
De manhãzinha os passarinhos deixavam o povo doido de tanto barulho e cantoria.
Que aquele lugar era abençoado, tinha uma menina que era santa, nascida no mato, amiga
de tudo quanto era bicho, ajudava os véio, os passarinhos andavam assentados no seu ombrinho.
Fazia remédio pros doentes e plantava flor na beira da estrada.
Educada e prestativa, a menina era adorada por toda a vila, nunca se viu por aqui criatura tão
divina.
Mas, um dia bem cedinho chegou do norte um povo esquisito e bruto, com o gado erado, guiado
no berrante e tratado no chicote.
O peão mais novo, de primeira comitiva, quis fazer uma graça ao chegar no vilarejo, esquecendo
da boiada, e tiro pra cima foi metendo, a boiada estourou, levando no peito tudo em seu caminho.
Na ponta dos cascos, tudo que era vivo foi se acabando.
Foi então que a menina santa, pra salvar um cachorrinho, pulou na frente da boiada, coitadinha, foi
seu último ato de bondade.
Depois que a boiada passou, estavam ela e o cachorrinho mortos, os dois abraçadinhos.
Não teve uma pessoa daqui que não foi no velório, na missa e no enterro da menina santa.
Foi tudo muito triste, de cortar o coração. Até hoje o povo chora e reza pra ela com emoção.
Ficamos sabendo que até a boiada minguou e sumiu pelo caminho, nunca chegando na fazenda.
Esse lugar como o senhor está vendo, também se acabou, toda vida, toda alegria foi embora
com a morte da menina.
Eu, de cima do cavalo, com lágrimas escorrendo pelo rosto, perguntei ao véio: me diga uma
coisa, qual o nome dessa menina?
O véio também chorando, respondeu: amor, o nome dela era amor!
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