sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Dona Janda.



De repente meus olhos ficaram marejados de lágrimas.

No brilho do rebrilho fosco do metal eu vi seu nome riscado a prego.

Coisa dos antigos, não importa. 

O que importa foi a felicidade e a saudade que teu nome me trouxe.

Lembrando-me do cuidado e do carinho que tinha para comigo, meu coração

diminuiu tanto que chegou a doer.

De nossas conversas de avó e neto ao arrozinho com cenoura, angu e molho

de tomate que só você fazia daquele jeito.

Tudo é saudade, mas sou grato ao universo por ser seu parente e ter te conhecido.

Estou em paz contigo, e onde você estiver espero que também esteja.

Trarei sempre boas lembranças de ti, gostava muito de nossas prosas e risadas.

Te amo muito, mãe das mães!

Nunca te esqueci nem esquecerei, mas hoje fiquei feliz de te lembrar com 

mais intensidade!

Fique em paz!

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