sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Dona Janda.



De repente meus olhos ficaram marejados de lágrimas.

No brilho do rebrilho fosco do metal eu vi seu nome riscado a prego.

Coisa dos antigos, não importa. 

O que importa foi a felicidade e a saudade que teu nome me trouxe.

Lembrando-me do cuidado e do carinho que tinha para comigo, meu coração

diminuiu tanto que chegou a doer.

De nossas conversas de avó e neto ao arrozinho com cenoura, angu e molho

de tomate que só você fazia daquele jeito.

Tudo é saudade, mas sou grato ao universo por ser seu parente e ter te conhecido.

Estou em paz contigo, e onde você estiver espero que também esteja.

Trarei sempre boas lembranças de ti, gostava muito de nossas prosas e risadas.

Te amo muito, mãe das mães!

Nunca te esqueci nem esquecerei, mas hoje fiquei feliz de te lembrar com 

mais intensidade!

Fique em paz!

domingo, 14 de novembro de 2021

Verdades.

 Sou e faço minha própria estrada.

E ela é sem fim, não tem curvas.

As paradas são breves, pois o  caminho é longo.

Sou a solidão do meu caminho, não carrego mais todo aquele

peso que vem com as lembranças.

Meus dias são apenas um imenso deserto.

Sem amor, sem você, sem nada.

Sigo apenas o ar que respiro e nada mais.

Mas ainda gosto das músicas, elas me fazem bem.

Diminuem a tensão.

O caminho a percorrer existe.

Sinos tocam o tempo todo, todos os dias! 

Para quê?

Anunciam apenas o que ninguém quer saber!

O fim da vida, o fim das flores!

O amor é uma pedrinha esquecida ao longo do caminho.

As flores morreram.

O amor verdadeiro não existe.

É tudo mentira!