domingo, 11 de dezembro de 2016

Prisioneiro.

Sinto-me oprimido, neste grande nada de paredes invisíveis.
Eu mesmo me coloquei ali...e joguei a chave fora.
De bom grado me entreguei aos grilhões do "amor".
Que naquele momento a tudo supria, a tudo bastava.
E uma vez enebriado de amor, o coração bate firme, mas descompassado.
E a mente flutua torpe entre brumas.
Porém, enquanto existir consciência, haverá um catre para pernoite da alma.
Como o vento através de milênios molda a rocha,
A vontade com o tempo esmorece.
O ser que nasceu livre.
O ser que tem o dom de voar, não pode se impor limites.
Também não foi feito para ter um dono.
Mas as paredes são espessas, e depois delas existe uma grande floresta,
e um mar, e por último, um deserto!

Nenhum comentário:

Postar um comentário