Tão pequeno sou.
Mas não te culpo, a falha é minha por não te
compreender direito.
Como sabe, sou uma pessoa simples, prosaica, não
posso e não quero mudar nessa altura de minha vida.
Simplesmente sou quem sou.
Alguns dizem que não sou feito só de defeitos, outros
até se espantam com alguma novidade que aparece.
Nasci no sudeste do meu Brasil, num tempo que não volta.
De criança em rua de terra, de cobra no quintal, de ir para
escola a pé.
Do estilingue, da bola furada e remendada, da paixonite pela
vizinha, dos sons nas casas nos finais de semana, enfim tudo
isso sou eu.
Das amizades puras e verdadeiras, de frutas no pé.
Da poeira e dificuldades, e mesmo assim tudo era mágico.
Aventuras e coisas maravilhosas aconteciam naquele tempo
das discotecas.
Mas as coisas boas não se perdem, estão guardadas no coração
e na alma
Não se espante e não tenha medo da vida, todos tem o seu próprio
tempo e espaço.
E muitos como eu, sabem que nunca mais haverá uma época como aquela.
Uma época chamada adolescência!
domingo, 11 de dezembro de 2016
Prisioneiro.
Sinto-me oprimido, neste grande nada de paredes invisíveis.
Eu mesmo me coloquei ali...e joguei a chave fora.
De bom grado me entreguei aos grilhões do "amor".
Que naquele momento a tudo supria, a tudo bastava.
E uma vez enebriado de amor, o coração bate firme, mas descompassado.
E a mente flutua torpe entre brumas.
Porém, enquanto existir consciência, haverá um catre para pernoite da alma.
Como o vento através de milênios molda a rocha,
A vontade com o tempo esmorece.
O ser que nasceu livre.
O ser que tem o dom de voar, não pode se impor limites.
Também não foi feito para ter um dono.
Mas as paredes são espessas, e depois delas existe uma grande floresta,
e um mar, e por último, um deserto!
Eu mesmo me coloquei ali...e joguei a chave fora.
De bom grado me entreguei aos grilhões do "amor".
Que naquele momento a tudo supria, a tudo bastava.
E uma vez enebriado de amor, o coração bate firme, mas descompassado.
E a mente flutua torpe entre brumas.
Porém, enquanto existir consciência, haverá um catre para pernoite da alma.
Como o vento através de milênios molda a rocha,
A vontade com o tempo esmorece.
O ser que nasceu livre.
O ser que tem o dom de voar, não pode se impor limites.
Também não foi feito para ter um dono.
Mas as paredes são espessas, e depois delas existe uma grande floresta,
e um mar, e por último, um deserto!
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