Cá estou, entorpecido pela dor do abandono.
Consciente da destruição de todos os sonhos,
como um castelo de cartas que desmorona.
Buscando alento em lembranças felizes.
Mal me dando conta que, enquanto fico aqui
choramingando, a vida ainda me escancara uma
porta cheia de oportunidades e uma janela que mostra
um jardim de flores e uma relva verde.
Uma outra leitura de mim mesmo, com outras escolhas,
novos sonhos, e evidentemente uma outra pessoa.
Basta ser racional e ter como objetivo a felicidade.
A dor passa, a saudade passa, mas a historia fica, como
uma marca indelével de quem amou, sofreu e pagou o
preço por tentar.
Isso não é pecado nem errado, só que faz parte da natureza
humana!
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