Me sento encolhidinho no canto da parede fria.
Não por medo ou dor, mas para pensar no infinito
e contemplar o vazio.
Minha arma agora é o silêncio.
Silêncio que oro, luto e grito.
Sei onde estou agora, ninguém pode me tocar se eu
não quiser ser tocado.
Nem uma, nem mil chibatadas podem me mover.
Tenho um aliado poderoso velando por mim.
Lá onde a sombra do mundo acaba é onde começa
minha jornada, separando e revirando tudo.
Quebrando todos os tabus, embalo minha alma em terno abraço.
Sussurro palavras de esperança a um coração que não acredita em
mais nada, e ponho para trabalhar a máquina mais perfeita que o
criador nos deu: O cérebro.
E pensar que estava dentro de mim o tempo todo!
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