quinta-feira, 30 de julho de 2015

O cérebro.



Me sento encolhidinho no canto da parede fria.
Não por medo ou dor, mas para pensar no infinito
e contemplar o vazio.
Minha arma agora é o silêncio.
Silêncio que oro, luto e grito.
Sei onde estou agora, ninguém pode me tocar se eu
não quiser ser tocado.
Nem uma, nem mil chibatadas podem me mover.
Tenho um aliado poderoso velando por mim.
Lá onde a sombra do mundo acaba é onde começa
minha jornada, separando e revirando tudo.
Quebrando todos os tabus, embalo minha alma em terno abraço.
Sussurro palavras de esperança a um coração que não acredita em
mais nada, e ponho para trabalhar a máquina mais perfeita que o
criador nos deu: O cérebro.
E pensar que estava dentro de mim o tempo todo!




sábado, 25 de julho de 2015

Procura-se um Deus!

Que não prometa coisas absurdas como carrões,
mansões luxuosas e dinheiro fácil. Nada que eu não
consiga com meu próprio esforço e trabalho honesto.
Pois bem sei que o seu reino não é deste mundo, e que
a única coisa fácil de se ter é o amor de mãe.
Que não tenha residência fixa, nem templos faraônicos,
morando sim no coração das pessoas.
Que seja humilde e piedoso.
Que quando eu partir deste mundo, me aceite em sua casa.
Porque eu desde já, humildemente lhe peço abrigo!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Caminhante.

Não vim para mudar o mundo.
Mas para absorvê-lo e ser absorvido por ele, para fazer parte dele.
Aprendendo com erros e acertos.
Sempre agradecendo a Deus, pelo livre arbítrio e pelas diferenças .
Às vezes amando e odiando tudo, o certo, o meio certo e o errado.
Uns a favor de tudo, outros contra tudo.
Benditas diferenças.
Mas vivendo e deixando viver, respeitando todos os seres humanos.
E se a luz divina for o meu norte, então farei dela o meu caminho!